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Therezópolis lança cerveja com Bohemia, mas nega venda para Ambev: 'Somos independentes'

19/10/2015 Fonte: O Globo

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Nesta segunda-feira, 19 de outubro, Therezópolis e Bohemia anunciaram o lançamento da Travessia, uma belgian tripel com folhas de pokan feita em parceria entre as duas cervejarias. Além do nome, referência à tradicional trilha entre Petrópolis e Teresópolis - que será percorrida a partir desta segunda-feira por cervejeiros responsáveis pela receita -, chama atenção o fato de ser a primeira receita colaborativa da Ambev com outra cervejaria. Para entender a parceria, o SAIDEIRA conversou com Mozart Rodrigues, diretor executivo do grupo Arbor Brasil.

 
A Arbor é proprietária da Therezópolis, considerada por Mozart como um caso único no país de cervejaria intermediária. Está entre as grandes do mercado, Ambev, Brasil Kirim, Grupo Petrópolis e Heineken, e as centenas de pequenas. Atualmente, são sete rótulos, além de uma weiss sob a marca Sankt Gallen. O leque de estilos vai subir para 12 até o início do próximo ano - incluindo o lançamento de uma pale ale no Mondial de la Bière. Mozart fala ainda sobre planos de expansão e o objetivo de conquistar o coração dos cariocas sem deixar de lado Teresópolis.
 
Saideira: Por que lançar uma cerveja com a Ambev?
MOZART: O co-branding e a cerveja colaborativa são cada vez mais usados como estratégia das cervejarias artesanais. Nesta categoria jovem, a cooperação é muito mais relevante do que a competição. A Ambev mostra através da Bohemia um desejo de jogar este jogo , de se inserir neste segmento de cervejas especiais e nós vemos isto de forma sadia. Temos uma relação muito boa com o time da Bohemia devido à Rota Cervejeira, um projeto que as duas cervejarias acreditaram desde o começo e de onde a afinidade nasceu.
 
Mas a Therezópolis vai ser mais uma cervejaria brasileira vendida para a Ambev?
Não, absolutamente. Diferente do que aconteceu quando a Ambev lançou a Saison D'Alliance, uma cerveja com a Wäls que era praticamente um anúncio da fusão, conosco não vai ser assim. Somos independentes e o grupo tem uma estrutura que vai além da cerveja.
 
A entrada forte da Ambev neste mercado ajuda ou atrapalha?
Eu vejo como muito sadio quando grandes companhias começam a olhar para o mercado de cervejas especiais, vai desenvolver o setor. A busca pela exclusividade nos pontos de vendas é que tem o efeito oposto. Este mercado vai crescer sobre o alicerce da pluralidade, da diversidade de estilos e de cervejarias. A diversidade é a regra do jogo. Espero que a entrada das grandes não signifique condutas, como blindar cartas de cervejas artesanais de restaurantes. Isso, sim, pode ser um problema para cervejarias como a nossa e também para o consumidor.
 
Isso acontece?
Já acontece. A Kirim (Brasil, dona da Schin), por exemplo, já tem um portfólio grande por ter adquirido as marcas Devassa, Baden Baden e Eisenbahn, e realizou algumas iniciativas de implantar cartas (em restaurantes) amplas o suficiente para que consumidores não tenham outras opções.
 
É ilegal?
É ilegal, mas acaba sendo utilizado.
 
Com capacidade de produção superior a um milhão de litros ao mês, a Therezópolis é uma pequena entre

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