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A onda hoje entre os boêmios adeptos das cervejas artesanais é ter um growler

23/10/2016 Fonte: Extra /Onli

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Bebedores de cerveja com uma garrafa debaixo do braço voltou a ser cena comum nos bares do Rio. Nada a ver com os velhos cascos de vidro retornáveis. A onda hoje entre os boêmios adeptos das cervejas artesanais é ter um growler (se pronuncia “grauler”). O nome em inglês, que significa resmungão, batiza a garrafinha feita de forma a conservar o chope fresco. Dependendo do material, até por uma semana. Só que ela virou mais do que um utensílio prático: foi alçada a item de colecionador. Em cervejarias e bares do Rio, é possível encontrar growlers nos mais variados formatos — tubo de ensaio e vidro de remédio antigo são alguns — e até assinados por artistas. Eles podem ser de vidro, cerâmica e agora de PET, uma novidade que começa a ser adotada por algumas marcas, pelo preço mais em conta.

O valor de um growler de cerâmica chega a ultrapassar R$ 100. Já os de PET são vendidos a partir de R$ 10. Nos Estados Unidos, o recipiente é algo básico entre os amantes de cerveja. O growler surgiu lá: a história vem do século XIX, quando famílias iam às fábricas da bebida com baldinhos de aço buscar a cerveja do almoço ou do jantar. O “rosnar” do gás teria batizado o utensílio.

O casal Tatiana e Helio Macedo Soares, dono do BeerLab, bar de cerveja artesanal em Copacabana, coleciona o item antes de ele cair na moda por aqui. Eles também vendem growlers de diferentes marcas e o da própria casa, que lembra um vidro de laboratório.

— Aqui, growler a gente só usava na decoração. Até que um dia um casal de amigos nos chamou para jantar na casa deles, e eu não queria beber vinho. Decidi encher um dos growlers, rodei a cidade até conseguir. Como ninguém pensava nisso, cobraram o litro de chope pela quantidade de copos — conta Tatiana.

Hoje, há bares que tem seu “dia do growler”, com descontos que chegam a 50%. Geralmente é mais barato encher a garrafa com o chope artesanal do que bebê-lo em copos no bar. No BeerLab, a garrafa de um litro custa R$ 17, se você enchê-la na casa. Nesse caso, paga-se mais o litro da cerveja. Se for comprá-la vazia, sai a R$ 36. Para incentivar esse consumo, o bar criou a senha de wifi #vadegrowler.

No Caverna, em Botafogo, o refil do growler sai R$ 10 mais barato que a bebida em copo. A garrafa dele é de cerâmica, e tem capacidade de dois litros.

— Quando abrimos o bar (em 2014), lá fora a maior galera já usava isso. Meu sócio faz cerveja e usava o growler para fermentá-la. Decidimos arriscar e fazer aqui para vender o chope, sempre chamando um artista amigo, para criarmos a coleção — diz Marcio Barros, dono do Caverna com Pedro Aliperti.

A primeira leva tinha o monstro que virou a cara do bar e foi assinada por Pedro Pezinho. Era preta e depois ganhou versão em vermelho e branco. A segunda, a atual, é bem rock: tem diabinhos que cospem fogo desenhados pelo artista gráfico Marcelo Malni. Se levar a garrafa cheia, custa R$ 120, mais o refil. Vazia é R$ 130.

No último Gatro Beer, na Quinta da Boa Vista, e no Mondial de La Bière, no Porto, pessoas eram vistas circulando com seu growler em versão PET. A Donna testou o seu, feito com o material, no Mondial: ele custava R$ 35 com um litro de cerveja. A garrafinha imita a de vidro, na cor âmbar.

— É o mesmo princípio da garrafa de refrigerante. Ela mantém o chope fermentado — explica Luciano Aragão, sócio da marca. — Eu tenho minha coleção pessoal com growlers de cerâmica e vidro, mas eles são muito caros. O de PET dá a possibilidade de as pessoas conhecerem essa cultura difundida nos Estados Unidos e na Europa, de comprar o chope e levar para o bate-papo com amigos, para o futebol.

CHOPE NO PIEQUENIQUE

A marca Dead Dog desenvolveu primeiro um growler que lembra um vidro de remédio antigo. Depois, passou para o PET, cuja cerveja deve ser consumida em até quatro dias. O recipiente pode ser reutilizado, e o preço é R$ 10, mais o litro.

— É uma garrafa que, de longe, parece vidro. O gargalo é duro e a tampinha veda muito bem. Existe preconceito com PET, porque acham que vai dar gosto na cerveja, mas isso está acabando. Todo cervejeiro que fabrica em casa usa garrafa de Coca-Cola — ressalta Sandro Linhares, um dos donos da Dead Dog.

O Gastro Beer criou seu próprio growler de PET, que dava desconto junto às cervejarias. Idealizadora do evento, Ana Paula Gomes cita a praticidade da garrafinha:

— Ele é acessível e ideal para quem vai beber em até três dias. Dá para levar seu chope para um piquenique na Lagoa.

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